quinta-feira, 12 de março de 2009

NÃO TER SAUDADES DE NADA

Mote: Luiz Homero.

Dos dias especiais
Da Primeira Comunhão,
Dos antigos Carnavais,
Das festas de São João.
Da primeira professora,
Das músicas da Difusora
Ofertadas à querida
Feliz, emocionada.
Não ter saudades de nada
É não ter nada na vida!

Não lembrar os carrosséis
Movidos a empurrão
Nem ter na mente os cordéis
Que falavam em Lampião.
Daquela Roda Gigante
Veloz e horripilante
No momento da descida.
E os gritos da namorada?
Não ter saudades de nada
É não ter nada na vida!

Das festas de vaquejada,
Dos circos do interior
Lona já esburacada
Mas campeões do humor.
Das festas do padroeiro,
Do famoso sanfoneiro
Com a “sanfona sentida”
Tocando numa latada.
Não ter saudades de nada
É não ter nada na vida!

Autor: Wellington Vicente.
Porto Velho, 07/03/2009.
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