terça-feira, 10 de março de 2009

PÉGASO

Espere! Só preciso de um instante
Um átimo, um hiato
Um pégaso, meu ginete alado
Para ir ao teu encontro

(Nua, vou mostrar-me por baixo do manto)

Esmagada no teu abraço
Deixo a mente escapulir
Monto meu corcel encantado
Minhas coxas não te deixam fugir

(Cetro em riste, não tens como iludir)

Amazona fugidia e matreira
Solto rédeas e bridão
Indecente e sorrateira

Do teu corpo lanço mão
(Entre gemidos, te desvendo a rameira)

Estou por um instante qualquer
E teu galope é a alforria
Da minha porção vaga e vadia
Que te tem a hora que quer

(Mesmo sozinha me faço tua mulher)

As urgências do meu corpo
Meu pégaso há de suprir e aplacar
Porque meu destino é ir
E o teu jamais esperar

(Espero pela alcova onde me farás voar)

Carmen Bentes
http://arte-final.blogspot.com
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