Peixe de prata à luz de hora e meia
Brinca no mar que ora vagueia
Quer ser tritão, quem sabe sereia?
Dúbio de prata,
À luz de hora e meia.
Peixe de prata à luz de hora e meia
Preso na rede onde nada permeia
Quer ser livre ou seguro na teia?
Reflexo na prata,
À luz de hora e meia.
Peixe de prata à luz de hora e meia
Desliza na espuma
que a vaga ondeia
Quer ser perene
ou alimento que esteia?
Brilho de prata,
À luz de hora e meia.
Peixe de prata
à luz de hora e meia
Leva meus sonhos
e o que mais me incendeia.
Quero ser mansa
na paz da areia
Farejar ao vento
que me despenteia,
À luz de hora e meia.
Peixe de prata
à luz de hora e meia
Exorcizo meus medos
no fogo da candeia.
Aqueço-me ao lume,
fico nua na areia
Sou renda de espuma
enfeitando a maré cheia,
À luz de hora e meia.
Carmen Bentes
http://arte-final.blogspot.com
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Continue sua viagem pelos encantos da poesia.
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terça-feira, 10 de março de 2009
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